sexta-feira, 30 de setembro de 2011

couve-flor gratinada

a receita é um acompanhamento, é simples, e muito saborosa. o ingrediente principal é a couve-flor mas, embelezada pelo queijo gruyère ralado, pode se transformar em prato principal.

gruyère é um pequeno vilarejo medieval, fortificado, onde não se entra de carro, e que abriga um castelo, o chatêaux gruyère, um museu, o musée hr giger, e a maison gruyère ... [leia]
a vila fica no alto de uma montanha, e é rodeada por produtores do queijo famoso. são produtores artesanais ou abrigados em grandes fábricas.
ali, tudo é calculado para que o fabrico da iguaria seja impecável, e obtenha resultados excelentes:
a vaca come, por dia, 100kg da melhor e mais verdinha grama;
a mesma vaca bebe, por dia, 85 litros de água;
a produção, por vaca, é de 25 litros de leite, e pra produzir um queijo de 35kg - tamanho padrão - são necessários 400 litros de leite.
leia sobre o verdadeiro queijo gruyère
o gruyère, é um queijo duro de massa cozida e prensada, feito com leite de vaca não pasteurizado, com adição de um pouco de açúcar, e é originário do vale gruyère, na cidade de gruyères, no cantão de fribourg, na suiça.
essa descrição pertence ao autêntico queijo gruyère.
porém, seu nome é usado, pelos franceses, para denominar todo queijo de massa cozida, prensado, cilindrico, achatado, inclusive o emmenthal.

no brasil, tanto o emmenthal, quanto o gruyère são conhecidos como queijos suíços, embora visivelmente diferentes.

as olhaduras, chamadas de buracos, uma de suas principais características, no gruyère original, se apresentam em tamanho menor que as do emmenthal, e podem não aparecer.
o gruyère é de cor amarelo-palha ao amarelo-ocre, seu sabor é adocicado, suave, frutado, lembrando nozes, mais forte que o sabor do emmenthal, e sua textura é firme e elástica. sua casca natural é dura, seca e de cor castanho-ferrugem mais escura que a do emmenthal.

o gruyère é um saboroso queijo de mesa, e muito usado em receitas culinárias como, saladas, tortas, aperitivos, massas, omelete, fondue, soufflées/suflês, molhos, etc.

ingredientes para o molho béchamel:
4 colheres - sopa - de farinha de trigo integral - se preferir, use a farinha refinada
40g de manteiga/margarina
1/2 litro de leite
200g de creme de leite
sal e pimenta do reino, a gosto

preparando o molho:
aquecer lentamente a manteiga e a farinha, mexendo sempre, até obter uma espécie de massa.
acrescentar o leite aos poucos, sempre misturando, e mantendo sobre o fogo baixo, até que o creme fique cada vez mais liso, sem grumos.
durante o processo, acerte o sal, coloque a pimenta, sempre mexendo.
terminado o leite, sempre mexendo para não grudar no fundo da panela, deixe cozer mais um pouco, até que a farinha esteja cozida.
retire do fogo, aguarde uns 5 minutos, e acrescente o creme de leite.

agora prepare, e aconchegue a couve-flor.

ingredientes:
1 couve-flor
1 receita de molho béchamel
300g de queijo gruyère ralado
farinha de rosca

preparando:
pré-aqueça o forno na temperatura média, que costuma ser a 180°.
separar a couve-flor em flores, e cozinhá-las em água e sal.
em seguida escorrer os pedaços, e colocar num refratário. cobrir com o molho béchamel, espalhar o queijo gruyère ralado, e fazer uma chuva com um pouco de farinha de rosca sobre tudo.
para que o queijo não gratine demasiadamente, finalize a montagem com lascas finas de margarina/manteiga.
leve ao forno por 15 minutos, sempre vigiando para avaliar.

pronto!!!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

batata gratinada com queijo gorgonzola ou roquefort

os queijos gorgonzola e roquefort pertencem à categoria de queijos azuis - leia sobre eles, aqui, e aqui.

ingredientes:
500g de batatas de tamanho médio
3 ovos
1 pote de iogurte
1 xícara - chá - de creme de leite fresco
sal
300g de queijo gorgonzola ou roquefort

preparando:
aquecer o forno em temperatura quente - o meu é a 200°.
cozinhar as batatas com casca, durante 10 minutos contando da ebulição. descascar, e cortar as batatas em rodelas.
numa vasilha quebrar os ovos, acrescentar o creme de leite fresco, o iogurte, e bater com um garfo.
colocar as batatas num refratário, e acrescentar a mistura dos ovos batidos sobre as batatas.
espalhar o queijo gorgonzola ou roquefort esfarelado, sobre tudo.
levar ao forno quente durante 15 minutos, ou até que esteja gratinado ao seu gosto.
servir com uma salada que misture alface, escarola, agrião, rúcula, tomates e alguma fruta.

simples assim.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

peixe assado com cogumelos shitake

os cogumelos shimeji ou shiitake, comprados em supermercados, já estão limpos.
caso seja necessário limpá-los, não use nenhuma técnica especial. isso pode ser feito esfregando-os rápida e delicadamente com um pano úmido. não precisa escovar. se houver alguma sujeira remova com um pincel especial pra ser usado na cozinha.
lave passando, rapidamente, em água corrente. escorra e seque com papel toalha. jamais utilize detergente ou outro produto, pois, o cogumelo os absorve.
na hora do preparo, não precisa descascar ou deixar de molho, e não cozinhe demais.
para risotos ou molhos, doure-os em uma frigideira no azeite e/ou na manteiga/margarina.
cogumelos podem ser utilizados em saladas, sem cozinhar. tempere-os com limão, sal, cebolinha picada, salsinha, azeite de oliva extra virgem, um pouco de maionese, ... a seu gosto.

a receita de hoje é um peixe que vai ao forno aconchegado entre cogumelos shimeji ou shiitake.
a cebola roxa que entra na receita, está substituindo as échalotes/chalotas, pequenas cebolas pouco ardidas, e adocicadas.
as chalotas possuem equivalência brasileira. são aquelas cebolas miúdas e deliciosas, próprias para fazer conserva. elas são levemente ardidas e adocicadas ao mesmo tempo.
por outro lado, se não você não conseguir a tal cebolinha, use a cebola roxa. ela é mais docinha e seu sabor se aproxima do sabor das chalotas. porém, caso a cebola roxa da sua região seja mais ardida, pique-a e deixe-a de molho, trocando a água umas 2 ou 3 vezes, por 1 hora, mais ou menos, e até obter o sabor adocicado, não tão ardido.
ingredientes:
1 colher - sopa - de margarina
1/2 xícara - chá - de azeite de oliva extra virgem
300 gramas de shimeji ou shiitake
2 cebolas roxas, médias, picadas miúdo
1 xícara - chá - de salsinha e cebolinha picadas
1 talo de alho-porró cortado em rodelas

preparando:
numa frigideira, derreta a manteiga junto com o azeite, acrescente a cebola picada, o shimeji ou shiitake, e frite cerca de 3 minutos, mantendo o fogo baixo.
desligue e fogo, junte a cebolinha picada e o alho-porró, misture. reserve.

ingredientes para o peixe:
na receita original, o peixe utilizado foi o bar, muito semelhante à anchova.
o peixe que vamos usar poderá ser qualquer peixe fresco, o bacalhau, a anchova, a tainha, ou qualquer outro da sua preferência, não muito grande.
1/2 xícara - chá - de salsinha e cebolinha picadas
azeite de oliva extra virgem para regar

peça ao seu fornecedor que deixe o peixe bem limpinho, sem escamas e que, se for possível, abra pelas costas. tal procedimento reduz bastante a quantidade de espinhas. porém, se for aberto pela barriga, tudo bem.
acomode o peixe em um refratário, não muito largo, não muito grande - veja as imagens - ponha a cebolinha e a salsinha no interior do peixe, regue com azeite, e leve para assar no forno quente, a 200 graus, por 6 minutos. não precisa cobrir.
passado esse tempo, retire do forno e coloque os cogumelos refogados ao redor do peixe.
leve ao forno por 10/15 minutos, revirando os cogumelos de vez em quando durante a cozedura. também sem cobrir.
cada dono sabe que forno tem, portanto, vigie para que nada passe do ponto. tanto o peixe quanto os cogumelos devem ficar levemente dourados.
para servir, se conseguir, retire a pele do peixe, com cuidado.

é isso.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

cuscuz de peixe

a elegante tilápia saint peter ou saint pierre tem esse nome cheio de gala, inglês ou francês, você escolhe, pra afastar o preconceito das pessoas em relação ao peixe de água doce, residente no rio tietê, rejeitado por apresentar, em tempos outros, sabor acentuado de terra.
o povo brasileiro prefere ser enganado, e abrir mão de suas origens e riquezas, nem que seja por tão pouco.
a tilápia saint peter/saint pierre varia entre os tipos vermelho e branco, sem qualquer diferença de sabor de uma pra outra.
natural do rio tietê, 500km rio acima, muitas toneladas de filés da tilápia saint peter são embarcadas para os eua/new york um dia após sua coleta.
o saint peter é um dos peixes mais apreciados na categoria de peixes de água doce.
a cidade de são paulo consome a maior parte da produção mensal de tilápias saint peter/saint pierre.
são dezenas de fazendas de reprodução e engorda das tilápias, instaladas na região despoluída do rio tietê. as águas do rio tietê, nas quais se concentra a maioria das fazendas que produzem a tilápia de cativeiro, diferente do trecho que os paulistanos conhecem, são ricas em oxigênio, em elementos minerais, e possuem condições ideais para o excelente desenvolvimento da espécie.

ingredientes:
1 1/2kg de filé de peixe cortado em pedaços - o cuscuz também pode ser feito com frango, eu faço com peixe e uso tilápia saint peter, mas pode ser outro peixe, só respeite a sustentabilidade - leia, aqui
1 pacote de farinha de milho amarela
e
3 colheres - sopa - de farinha de mandioca torrada
1 xícara - chá - de azeite de oliva
3 colheres - sopa - do meu tempero - receita, aqui
10 tomates, maduros e bem lavados, batidos no liquidificador
3 saches de caldo de legumes
1 litro de água
1 copo de vinho branco seco
1 vidro de leite de coco
3 ovos cozidos
1 lata de ervilhas
1 lata/vidro de palmito de pupunha
1 xícara - chá - de azeitonas sem caroço
1 1/2 xícara - chá - de salsa, coentro, mangericão - 1/2 xícara de cada
1 pimentão verde picado - retire a nervura interna
1 pimentão vermelho picado - retire a nervura interna
pimenta do reino a gosto
2 pimentas vermelhas, sem semente, cortadas em rodelinhas - opcional

preparando:
untar uma forma de buraco no meio com azeite, limpando o excesso. reservar.
refogar o meu tempero - receita, aqui - no azeite de oliva junto com a salsa, o manjericão e o coentro e os saches de caldo de legumes. acrescentar os pimentões, e refogar, sem deixar os pimentões amolecerem.
neste momento pode acrescentar as pimentas vermelhas. mexer, misturar.
colocar o palmito, as ervilhas, as azeitonas, mexer, com cuidado e acrescentar o leite de coco, o vinho e os tomates batidos.
colocar o peixe, agregá-lo aos outros ingredientes da panela, misturando com cuidado, para quê o peixe não se desfaça muito.
misturar cuidadosamente, e deixar ferver por 15 minutos.
atenção!!! no auge da fervura vá jogando a farinha no molho da panela, lentamente, devagar, em pequenos punhados, e fazendo com que ela escorra por uma pequena abertura na mão fechada, feito uma chuva, sem parar de mexer com um garfo. essa é uma dica que deve ser utilizada sempre que fizer um receita na qual a farinha de mandioca vai engrossar um caldo.
a massa deve ficar macia e bem úmida.
ajeitar a massa, ainda quente, na forma untada pressionando com as mãos.
sirva com salada verde. simples assim!!!

é isso.

domingo, 25 de setembro de 2011

lasanha com queijos e vegetais

ingredientes:
1/2 lata de anchovas - mais ou menos 15g
2 colheres - sopa - do meu tempero - receita, aqui
700g de aspargos, verdes, frescos
2 talos de alho porro
350g de molho de tomate - industrializado de ótima qualidade, ou feito por você
1 embalagem de ervilhas congeladas - fácil de encontrar nos supermercados
2 abobrinhas cortadas em cubos
flores de 1 brócolis ninja pequeno
300ml de iogurte
500ml de caldo de legumes
300g de ricota
300g de queijo cottage
300g de queijo gorgonzola esfarelado
massa de lasanha - sempre tenho à mão, 2 embalagens da massa pré-cozida
300g de queijo parmesão ralado
raspas de 1 limão
tomilho fresco
1 1/2 xícaras - chá - de manjericão fresco
azeite de oliva extra virgem
sal, se necessário - lembre-se do caldo de legumes
pimenta do reino, a gosto

preparando:
aquecer o azeite numa panela grande, juntar as anchovas com o seu óleo, o meu tempero - receita, aqui - dar uma refogada, e colocar o alho porro cortado em rodelas.
retirar as pontas dos espargos, reservar, cortar os talos em pedaços pequenos, e colocar na panela.
acrescentar as flores de brócolis, juntar as ervilhas, o molho de tomates, deixar cozinhar por alguns minutos, e juntar as abobrinhas, que cozinham mais rapidamente.
acertar o sal do refogado, e temperar com a pimenta do reino.
ir regando com o caldo de legumes, se necessário, para que os legumes cozinhem.
acrescentar as folhas de manjericão, o iogurte, e as raspas do limão.
com um garfo, amassar ligeiramente os vegetais e acrescentar todo o caldo de legumes. deixar ferver por 3 a 5 minutos, e juntar a ricota.
pronto!!!
num refratário ou assadeira colocar primeiro, no fundo, uma parte da mistura de vegetais, cobrir com uma camada de massa, espalhar o gorgonzola esfarelado e o parmesão ralado.
repetir as camadas, até terminar a mistura de vegetais.
encerrar com colheradas do queijo cottage.
decorar com as pontas dos espargos, o tomilho, e regar com um fio de azeite e parmesão ralado.
deixar descansar assim, por 1 hora, para que o molho abrace a massa da lasanha.
levar ao forno por 45 minutos.
claro que você sabe: cada forno tem sua dona ou seu dono. a indicação do tempo é mera formalidade. escolha o seu.
ao retirar do forno, regue com azeite e espalhe folhas de manjericão.

nota da autora: o iogurte está substituindo o crème fraîche, uma especialidade francesa.
trata-se de um creme de leite fresco um pouco envelhecido, não tão espesso, não tão líquido, um tanto ácido, que pode ser produzido em casa com resultados excelentes.
em preparações salgadas, o crème fraîche pode ser substituído por iogurte.

sábado, 24 de setembro de 2011

o mais delicioso merengue, a pavlova

a pavlova é uma sobremesa neozelandesa, e tem esse nome em homenagem à bailarina anna matveievna pavlova.
a pavlova é feita à base de frutas frescas, chantilly e um tal suspiro de casquinha crocante, e um interior molinho, fofo, leve e macio, que dança dentro da boca.

a pavlova foi criada para honrar a visita da bailarina russa - 1926 e 1929 - à oceania, e sua autoria baila pelos dois países que preenchem aquele continente: nova zelândia e austrália disputam sua origem.
no entanto, não estou aqui pra mediar conflitos culinários internacionais, e sim para recomendar a receita, e prestar uma homenagem aos all blacks, pela vitória de hoje na partida contra a frança, no mundial de rugby - leia, aqui - que se realiza na nova zelândia desde 09 de setembro, e que vai até 23 de outubro.
o rugby é apaixonante, e arrepia os pelos do corpo inteiro.

concentre-se, e prepare-se pra uma partida culinária de qualidade superior ... a pavlova, sobremesa apreciada pela maioria dos gourmands daquelas plagas, inclusive, na noite de natal.

ingredientes:
1 1/2 xícaras - chá - de açúcar
1 colher - sopa - de açúcar de confeiteiro
4 colher - sopa - de água
2 ovos - vamos utilizar as claras, apenas
1 colher - chá - de amido de milho
manteiga/margarina para untar a assadeira
1 copo de nata ou creme de leite fresco - aquele da garrafinha, que é encontrado na geladeira do supermercado
1 colher - chá - de vinagre branco
essência de baunilha, a gosto
2 kiwis
1 banana
use também: manga, morango, abacaxi, laranja, uva, amora, cereja, ... ou qualquer fruta fresca da sua preferência.

preparando:
aqueça o forno em temperatura média - o meu é a 180ºC.
na batedeira, bata: as claras, o vinagre, o amido de milho, o açúcar, a baunilha e a água. passados 12 ou 15 minutos, o resultado deve ser uma mistura aveludada, brilhante e encorpada.
forre uma assadeira redonda, quadrada ou retangular, grande, com papel vegetal culinário, unte o papel, ligeiramente, com manteiga/margarina derretida, e polvilhe com um pouco de amido de milho, retirando o excesso.
despeje devagar a mistura na assadeira, acompanhando seu formato, até preencher o fundo, completamente.
leve ao forno por 10 minutos, baixe a temperatura para 150ºC, e deixe por mais 45 minutos. passado esse tempo, desligue o forno e deixe o merengue esfriar ali dentro.

nota importante: não abra o forno enquanto o merengue estiver assando e/ou esfriando.

prepare o recheio/cobertura: bata a nata ou o creme de leite fresco com o açúcar de confeiteiro, até obter um chantilly bem firme.
corte o kiwi descascado em fatias finas, e a banana em rodelas - junto, você poderá usar morangos, ou fazer a sua pavlova só com eles.
cubra a massa totalmente fria com o chantilly, decore com as frutas cortadas, e enfeite com folhas de hortelã.
crie pavlovinhas individuais. para tanto, faça círculos, retângulos ou quadrados pequenos, na assadeira, ou crie pavlovas, menores ou maiores, e monte em camadas.

é possível enriquecer com geléia de frutas. faço isso pra aproveitar o sabor daquelas frutas mais difíceis de encontrar in natura, ou para emprestar um colorido vibrante e tentador ao prato.
fica muito bom, se vc cobrir tudo isso com uma calda simples, feita com suco de maracujá de garrafinha e com a polpa do maracujá, assim:
polpa de 1 maracujá fresco
2 colheres - sopa - açúcar cristal
1 colher - sopa - de amido de milho
metade de uma garrafinha de suco de maracujá
misture tudo, frio, numa panela, ligue o fogo e, sempre mexendo, espere engrossar. deixe esfriar para utilizar.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

massa para pizza com sobra de arroz

a gastronomia culinária é um agradável desafio.

a criação de receitas, a adaptação de outras para as necessidades de cada um, o aproveitamento de novos ingredientes e das sobras utilizáveis, farão absoluto sucesso, se forem tratadas sob a supervisão da nossa imaginação.

saborosas e práticas receitas podem servir para aproveitarmos sobras de alimentos ricos em vitaminas e fibras e vitaminas muitas vezes jogadas fora por absoluta falta de conhecimento sobre seus nutrientes.
evitar desperdicio é uma questão de educação e civilidade e, consequentemente, uma das melhores contribuições com o meio ambiente.
sobra de arroz, por exemplo, pode resultar em bolinhos dourados e atraentes, em massa de rocambole, em massa de bolo salgado e, até, em massa de pizza.
crie um recheio, porque a massa está garantida pela sobra do arroz cozinhado durante a semana.
ingredientes:
2 xícaras - chá - de arroz cozido
1 colher - sopa - do meu tempero - receita, aqui
1 1/2 copos - 250ml - de leite
1 xícara - chá - farinha de trigo integral
100g de margarina
3 ovos inteiros
100g de queijo parmesão ralado
ou
100g de queijo gorgonzola esfarelado
1 colher - sopa - de fermento químico

preparando:
aquecer o forno em temperatura quente.
untar uma assadeira, redonda ou quadrada, com óleo e farinha de trigo integral.
bater todos os ingredientes no liquidificador.
ajeitar a massa na assadeira.
a massa pode ser mais fina ou mais grossa. para a massa mais fina, não encher a assadeira.

rechear ao seu gosto, com muçarela, tomate e manjericão, escarola, pimentão, camarão, brócolis, atum ou sardinha em lata, queijos, linguiça, milho verde, tomate seco, alho frito, presunto, frutas, cogumelo, frango desfiado, carne seca, etc, etc, etc, ...

atenção!!!
aproveitando o mote da utilização de sobra de arroz como massa de pizza, vale direcionar nosso interesse pro desperdício de alimentos crus, os vegetais, por exemplo.
o recheio da pizza feita com sobra de arroz cozido, ficará ótimo se utilizarmos a folha da beterraba refogada no alho e óleo, e coberta com muçarela ralada.
a folha da beterraba é desprezada e pode ser encontrada nas feiras livres, no sacolão ou no supermercado. basta pedir aos responsáveis, nos bastidores desses estabelecimentos. eu sempre faço isso, com absoluto sucesso.

alguns sites que dizem sobre o desperdício/aproveitamento dos alimentos:

é isso.
requeri/regina claudia

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

macarronada do pizzaiolo

não é fácil a competição das massas na gastronomia culinária. entre pizza e macarrão, a resistência é um desafio.
as inovações nos sabores e nas formas de servir uma ou outro, atropelam nossa capacidade de escolha.
há quem acredite que boa mesmo é aquela pizza ou aquela macarronada tradicional, leve, sem extravagância. outros preferem inovar.
por aqui resolvi adaptar uma receita ao gosto de todos, ao gosto da maioria. não criei a receita, ela já existia, apenas integrei alguns elementos.
a pedida é uma pizza dentro de uma macarronada ou, pra quem preferir, uma macarronada fantasiada de pizza.

nota da autora: indiquei medidas que podem ser alteradas a seu bel-prazer.

ingredientes:
1 pacote - 1/2kg - de macarrão curto
350g de presunto de peru picado ou frango desfiado
200g de muçarela ralada
200g de queijo gorgonzola esfarelado
deixe um tanto dos queijos, muçarela e gorgonzola, para cobrir o macarrão antes de levá-lo ao forno.
4 tomates sem pele, picados
2 colheres - sopa - do meu tempero - receita, aqui
1 xícara - chá - de azeitonas verdes, sem caroço, picadas
1 xícara - chá - de damasco seco picado - aquele damasco com aparência mais gordinha, cujo sabor alterna entre o doce e o azedinho. o damasco seco tem valores nutricionais bastante interessantes: é rico em fibras, vitamina c, potássio e outros minerais como o magnésio, cálcio e sódio.
1/2 vidro de maionese light
1/2 bisnaga de requeijão catupiry
orégano
1 1/2 xícaras - chá - de folhas de manjericão
separe algumas folhas de manjericão para enfeitar o prato, no final.
azeite de oliva extra virgem
sal, se necessário

preparando:
cozinhe o macarrão al dente.
enquanto isso, misture os outros ingredientes. reserve.
deixe um tanto dos queijos, muçarela e gorgonzola, para cobrir o macarrão antes de levá-lo ao forno. separe algumas folhas de manjericão para enfeitar o prato no final.
depois de cozido, coloque o macarrão em um refratário. misture com os ingredientes misturados e reservados.
distribua o restante dos queijos sobre o macarrão, e leve ao forno para gratinar.
ao retirar do forno, espalhe as folhas de manjericão separadas.
como na pizza, sirva regando, cada porção, com azeite de oliva extra virgem.

é isso.
requeri/regina claudia

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

torta de cebola

- faça a massa -
misturar:
1 1/2 xícara - chá - de amido de milho
1 xícara - chá - de farinha de trigo integral
1 pitada de sal
juntar 2/3 de xícara - chá - de margarina - 2/3 de xícara de chá pode ser substituída por 10 colheres das de sopa mais 2 colheres das de chá
3 gemas
misturar estes ingredientes, amassar com a ponta dos dedos, até obter uma massa homogênea - precisa ser feito com a ponta dos dedos, delicadamente, para que a massa não fique elástica na hora de abrir.
depois de misturado, tudo junto, agregado, faça uma bola e deixe descansar enquanto prepara o recheio. no mínimo, por 10 minutos.
enquanto isso, ...

- faça o recheio -
aqueça o forno em temperatura média.
doure, em 3 colheres - sopa - de margarina, e 1 colher - sopa - de azeite de oliva, 1 kg de cebolas cortadas em rodelas finas.
tempere com um sache de caldo de legumes, e noz moscada em pó. deixe a cebola al dente.
deixe esfriar.
à parte bata 4 ovos, junte as claras que sobraram da massa, acrescente 1 colher - sopa - de amido de milho dissolvido em 1 1/2 xícaras - chá - de leite.
junte essa mistura à cebola refogada.
abra a massa e forre uma assadeira untada com margarina. fure o fundo e as laterais da massa com o auxílio de um garfo, para que não estufe.
despeje o recheio sobre a massa. polvilhe com queijo parmesão ralado ou queijo gorgonzola esfarelado.
asse por, mais ou menos, 25 minutos. teste o cozimento do recheio.

é isso.
requeri/regina claudia

terça-feira, 20 de setembro de 2011

caldo de galinha com bolinhas de batata - cléses

receitas de família contam sua história e, mesmo aconchegadas nas linhas dos cadernos, exalam um cheiro repleto de lembranças.
a gastronomia culinária é uma das mais fortes e persistentes lembranças que guardamos.
gosto de dizer, que alimentar é o mais primitivo e eficiente ato de amor.
uma das receitas mais familiares, herdei da minha mãe, e ela da mãe dela, que aprendeu com o pai, meu bisavô, alemão, ótimo cozinheiro, que aprendeu com minha tataravó.

em seu livro, história da alimentação do brasil, escreve luís da câmara cascudo: certos sabores já constituem alicerces de patrimônio seletivo no domínio familiar.

cheiros e sabores guardados entre as linhas dos cadernos de receitas de uma família, são fortes testemunhos do seu passado e são, igualmente, a certeza de que o passado pode ser revivido a qualquer momento.
cadernos de receitas são documentos essenciais e através deles, nossa tradição familiar estará preservada. eles são brechas no tempo, e nos levam ao passado. são verdadeiros livros de história e, através de suas letras, há como decifrar, reconhecer, o autor das receitas.

foi uma alegria entregar ao meu porrinha, o livro de receitas da minha mãe. ela fez questão de embrulhar pra presente, e ele recebeu com a atitude solene de quem recebe um tesouro.
ao lado de muitas receitas a indicação de sua origem. essas anotações vão dar a ele a dimensão do laço de amizade e afeto que a avó tem em relação ao doador de cada receita.
isso também significa que todas as receitas só foram anotadas e sacramentadas, após terem sido experimentadas e aprovadas.

invariavelmente, através da caligrafia bem treinada, e desenhada com cuidado, a cada palavra, é possível viajar no tempo. os livros de receitas da família, são um legado daquilo que foi apreendido pelo gosto famíliar, a ponto de conterem iguarias com denominações peculiares, com nomes que podem não significar nada pra quem não faz parte dela.
a receita de hoje do assadeira acompanha os dois raciocíos, e a eles acrescento mais um: ela tem um nome inigualável, sem explicação, não contido em qualquer dicionário. nem o google conseguiu desvendar esse mistério.
depois de anos, minha mãe e eu descobrimos que cléses, o nome da receita de bolinhas de batata no caldo de frango, é o resultado de um som perdido, mal falado e mal ouvido, por anos a fio.

cléses, então, tornou-se um nome de possessão familiar, pra uma receita única. é assim que assumimos e acreditamos. o que interessa é que é uma delícia familiar sem igual.
vamos então ao delicioso cléses ... seja ele quem for!!!

ingredientes:
faça um bom caldo de galinha, bem temperado, mantenha-o fervendo
1/2kg de batatas
2 colheres - sopa - de margarina ou manteiga na temperatura ambiente
2 ovos
aproximadamente 3 colheres - sopa - de farinha de trigo
sal a gosto
1 xícara - chá - de salsa picada
1 xícara - chá - de cebolinha picada para enfeitar
queijo parmesão ralado
ou
queijo gorgonzola esfarelado

preparando:
cozinhar as batatas com casca. depois de cozidas, descascar e passar pelo espremedor.
adicionar a farinha de trigo, a manteiga ou margarina, os ovos inteiros, a salsa, e acertar o sal. misturar e reservar.
mantenha o caldo de galinha sobre o fogo, e coloque uma bolinha da massa reservada, para testar. se a bolinha não desmanchar, quer dizer que está no ponto. caso desmanche, acrescente mais um pouco de farinha, e teste novamente.
faça as bolinhas com as mãos ou com o auxílio de 2 colheres.
o caldo deverá ser mantido fervendo, durante a colocação das bolinhas dentro dele.
após colocar todas as bolinhas, manter cozinhando por mais 2 ou 3 minutos.
desligue e sirva salpicando cebolinha picada, e/ou queijo parmesão ralado, ou gorgonzola esfarelado.

é isso.
requeri/regina claudia

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

frango com catupiry e batata palito

adoro batata, frita, cozida, na fritada, em forma de bolo, no guisado, com bacalhau, na sopa, ... como for.

batata, a companheira ideal!!!

a receita de hoje é diferente. unidos, frango, catupiry e fritas, na mesma travessa, no mesmo forno, ao mesmo tempo, economizando espaço e esbanjando criatividade, resultaram numa refeição prática e saborosa.
mãos à obra!!!

ingredientes:
12 sobrecoxas de frango, sem a pele, cortadas em cubos
3 colheres - sopa - do meu tempero - receita, aqui
sal ou sache de caldo de galinha, a gosto
pimenta do reino
alecrim
azeite de oliva extra virgem
1 bisnaga de requeijão catupiry
2 xícaras - chá - de molho de tomate pronto de boa qualidade
ou
2 xícaras - chá - de molho de tomate feito em casa
1 pacote de batata palito pré-frita

preparando:
temperar as sobrecoxas cortadas em cubos, com o meu tempero - receita, aqui - com o sal ou os saches de caldo de galinha, com a pimenta, com o alecrim, e deixar descansar por 1 hora.
numa panela, aqueça o azeite e refogue o frango. não despreze os temperos.
quando estiver refogado, fritinho, acrescente o molho de tomate, deixe apurar por 5 minutos.
unte um refratário com azeite, forre com o catupiry, coloque o frango, cubra com as batatas e leve ao forno quente até que as batatas estejam douradas.

é isso.
requeri/regina claudia

domingo, 18 de setembro de 2011

bobó de peixe saint peter

a tilápia saint peter é ótima opção pro nosso cardápio. sua produção é sustentável, e facilmente criada em cativeiro.

saiba o que está fazendo: não coma peixes ameaçados de extinção
sobre a produção da tilápia/saint peter

por ser uma variedade de peixe considerada inferior, por possuir acentuado gosto de terra, a tilápia de açude é deixada de lado. foi então que criaram a tilápia saint peter ou saint pierre, uma variedade de tilápia melhorada, alimentada com ração, criada em cativeiro, com ótimo aspecto, carnuda, de carne muito branca após o cozimento, e sem o indesejável sabor de terra.

agora, concentre-se na receita do bobó de saint peter.

ingredientes:
1kg de mandioca de boa qualidade
sache de caldo de legumes, a gosto
água suficiente para cobrir as mandiocas na panela de pressão
600g de filés de peixe saint peter cortados em tiras
3 vidros de leite de coco
azeite de oliva extra virgem
3 colheres - sopa - do meu tempero - receita, aqui
4 tomates maduros, sem pele, picados
1 pimentão verde, picado - lembre-se de retirar a nervura branca do seu interior
salsinha e/ou cebolinha picada para enfeitar
1 pimentão vermelho, picado - lembre-se de retirar a nervura branca do seu interior
1 pimentão verde cortado em tiras para enfeitar - lembre-se de retirar a nervura branca do seu interior
1/2 xícara - chá - de azeite de dendê
2 saches de caldo de legumes
1 pimenta vermelha - opcional

preparando:
cozinhar a mandioca na panela de pressão, por 20 minutos - comece a contar o tempo, depois que a panela pegar pressão. a água tem que cobrir a mandioca na panela.
enquanto isso, aqueça o azeite em uma panela grande, frite o meu tempero - receita, aqui - junte os tomates, os pimentões, mexa e refogue por uns 10 minutos. nesse momento, se quiser, coloque 1 pimenta vermelha, sem as sementes, picada.
junte o peixe e envolva-o com o refogado, mexendo cuidadosamente.
assim que a mandioca estiver cozida, mantenha a água do cozimento, e junte-a à mistura ao refogado do peixe, mexa com cuidado, incorpore todo mundo.
acrescente o azeite de dendê, mexa para agregá-lo ao restante dos ingredientes, deixe apurar por 5 ou 10 minutos, cuidando para não grudar no fundo da panela.
incremente com alcaparras, cogumelos fatiados, e/ou palmito picado.
enfeite com o pimentão verde cortado em tiras, e com a salsinha e/ou cebolinha picada.
sirva com arroz branco.

é isso.
requeri/regina claudia

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

bolo de banana

de origem asiática, tipicamente tropical e conhecida no mundo todo, a banana é a fruta mais popular do brasil.
seu preço não justifica mais o apregoado jargão, passar a pão e banana, mas a fruta continua sendo de alto valor nutritivo, energética, isenta de gorduras ou colesterol.
são cerca de cem tipos de bananas plantadas no mundo todo, e as mais cultivadas por aqui são a banana nanica, e a banana prata.
a casca da banana nanica é fina, amarela, e sua é doce, macia e aromática.
leia, aqui, sobre a banana
a banana prata, a minha preferida, tem formato mais reto, é menor que a nanica, casca grossa, amarela, polpa azedinha e firme.
ambas podem ser consumidas cozidas, fritas ou assadas, podendo ser usadas nos mais variados tipos de prato: salada de frutas, tortas, sorvetes e mingaus, empanadas e bolos.
ideal como primeira refeição do dia, ficam excelentes amassadas com aveia e açúcar, farinhas enriquecidas ou chocolate em pó.
ingredientes:
3 bananas grandes - prata ou nanica
1 xícara - chá - óleo
5 ovos
1 xícara - chá - de farinha de rosca
2 xícaras - chá - de açúcar
1 colher - sopa - fermento químico

preparando:
aqueça o forno na temperatura média - o meu é a 180 graus.
unte com margarina e farinha de rosca, uma forma de buraco no meio.
bata no liquidificador, as bananas, o óleo e os ovos. reserve.
em uma vasilha misture os outros ingredientes e misturar bem.
acrescentar a massa batida no liquidificador, e mexer até obter uma massa lisa.
colocar na forma, e levar ao forno para assar, até que a faca/palito saia sequinho.
deixe descansando por 20 minutos, desenforme e cubra com a ...

calda de goiabada:
300 g de goiabada de boa qualidade, picada
1/2 xícara de água
coloque a goiabada e a água em uma panela, e leve ao fogo até a goiabada derreter e virar calda.
é isso.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

salada de macarrão, queijo branco e brócolis



ingredientes:
250g de macarrão curto - 1/2 pacote
flores de 1 brócolis ninja pequeno, cozido
200g de queijo branco cortado em cubos
1 pimentão vermelho, pequeno, picado - retire a nervura branca do seu interior
1 pimentão verde, pequeno, picado - retire a nervura branca do seu interior
2 xícaras - chá - tomates cereja cortados ao meio ou 2 tomates grandes, picados
folhas de manjericão, a gosto
2 colheres - sopa - de azeitonas pretas sem caroço picadas
1 xícaras - chá - de cebolinha picada
2 colheres - sopa - do meu tempero - receita, aqui
sal ou sache de caldo de legumes, a gosto
azeite de oliva extra virgem, a gosto
vinagre de limão, a gosto
4 dentes de alho esmagados - opcional

preparando:
cozinhe as flores do brócolis em água e sal. reserve.
coloque a água do macarrão para ferver.
cozinhe o macarrão ao dente. reserve.
limpe e corte os outros ingredientes. reserve.
refogue os pimentões, sem deixar amolecer, e a flores do brócolis cozidas, no azeite e no meu tempero - receita, aqui. reserve.
pronto!!!
agora é só levar todo mundo pra uma travessa grande, misturar com cuidado, regar com o azeite e com o vinagre, acertar o sal.
se quiser, frite o alho esmagado no azeite, e despeje por cima da salada.

é isso.
requeri/regina claudia

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

fritada inventada



"bebida é água
comida é pasto
você tem sede de quê?
você tem fome de quê?"


dizer o quê, depois disso??? faça a receita, e cumpra-se a felicidade.

ingredientes:
5 colheres - sopa - óleo
200g de fatias de presunto cortadas em quadradinhos
200g de muçarela ralada
3 tomates sem pele, picados
1 cebola média picada
1 lata de ervilhas
1 xícara - chá - de palmito picado refogado no azeite de oliva extra virgem, e no meu tempero - receita, aqui
hortelã, cebolinha, salsa e manjericão picados, a gosto
1/2 pacote de batatas palito - daquelas semi-prontas
5 ovos
sal e azeite de oliva virgem, a gosto

preparando:
retire as batatas do freezer, e reserve numa vasilha.
pré-aqueça o forno em temperatura média.
coloque o azeite num refratário, e movimente para que se espalhe por todo o recipiente.
forre o fundo com os quadradinhos de presunto, por cima deles espalhe as batatas, os tomates picados, a cebola também picada e o palmito refogado.
espalhe as ervilhas sobre tudo, regue com azeite e cubra com a muçarela ralada.
reserve.
bata as claras em neve, junte a elas, as gemas, sem parar de bater, e acerte o sal.
despeje essa mistura sobre os outros ingredientes e leve para a assar no forno pré-aquecido por 15 minutos ou até que a fritada esteja assada e corada.

sirva quente, sirva com pão, com salada, com arroz e feijão, com macarrão ao alho e óleo ... enfim, como queira.

é isso.
requeri/regina claudia

sábado, 10 de setembro de 2011

torta de ricota


a ricota não derrete. aí está uma diferença entre a ricota e os queijos. aquecida, a ricota não derrete.

de origem italiana - ricotta - a ricota é produzida a partir do soro do leite de vaca ou a partir do soro do leite de ovelha. trata-se da separação das partes, líquida e sólida, conseguidas através do processo da coagulação do leite. por isso, a ricota não é um queijo.
a ricota tem baixo teor de gordura e alto teor de soro-proteínas, mais nutritivas que as proteínas dos queijos. a ricota deve ser firme, nunca sólida, não pode esfarelar, e deve derreter na boca.
passe ao largo das ricotas com textura granulosa, arenosa ou umida demais.

a receita de hoje é a torta de ricota da tia helena. coisa de família, festejada por todos.

pré-aqueça o forno em temperatura média, bata 4 claras em neve, e unte uma assadeira redonda com margarina e farinha de rosca.

bata no liquidificador:
1 lata de leite condensado
a mesma medida de leite de vaca, ou seja, basta utilizar a lata de leite condensado como medida
2 colheres cheias - sopa - de amido de milho
5 colheres cheias - sopa - de açúcar cristal
4 gemas
500g de ricota fresca triturada com garfo

depois dos ingredientes bem batidos, passe para uma tigela e acrescente as 4 claras batidas em neve, 1 colher - chá - de baunilha, e raspas de 1 limão.
misture tudo muito bem, despeje na assadeira untada, e leve para assar no forno previamente aquecido.

acompanham esta torta, os vinhos de sobremesa, vinho do porto, vinho doce ou suave, ou o suco de laranja.

a cada porção, acrescente umas boas colheradas de ...
geléia de frutas vermelhas:
6 xícaras - chá - de frutas vermelhas
2 xícaras - chá - de açúcar cristal ou açúcar light
ou
1 xícara de açúcar light
1 colher - sobremesa - de suco de limão
coloque tudo numa panela e cozinhe em fogo baixo. deixe dar o ponto - ao passar a colher aparece o fundo da panela.

requeri/regina claudia

é isso.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

frango com polenta

receita simples e deliciosa.



tempere pedaços de frango de sua preferência, sem pele, com 1/2 lata de cerveja, caldo de galinha em pó, alecrim, e deixe descansar por 1 hora.
retire os pedaços de frango, escorra bem, reserve o tempero, e frite os pedaços numa panela grande, com óleo suficiente para cobrí-los.
terminado o processo, retire os pedaços de frango, escorra o óleo e, na mesma panela, refogue 2 cebolas picadas.
acrescente 5 tomates sem pele e um punhado de salsinha. refogue.
acrescente 2 copos de água, o tempero reservado, os pedaços de frango frito, o suco de 2 laranjas pera, e 1 xícara - chá - de azeitonas pretas sem caroço.
abafe - feche a panela - e deixe apurar.
a polenta pode ser feita com o preparado instantâneo, seguindo as instruções do fabricante.
sirva com salada de agrião ou rúcula.
se quiser a polenta mole, diminua a quantidade de água indicada na receita da embalagem.

é isso.

requeri/regina claudia

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

salada de feijão fradinho



inclua o feijão fradinho no seu cardápio, procurando revezá-lo com aquela outra variedade de feijão que você consome habitualmente - ele é o mesmo feijão-de-corda, tão festejado na gastronomia culinária do nordeste.
feijão-caupi, feijão-de-corda, feijão-fradinho, ... os nomes variam mas a qualidade e os benefícios que ele produz na nossa saúde, como reduzir o colesterol, são imbatíveis.
no acarajé, no baião-de-dois, na salada, ao vinagrete, a história desse feijão tem início nos porões das caravelas. os colonizadores, tanto portugueses, quanto espanhóis, desembarcaram na bahia e as raízes do feijão que eles conheceram na áfrica, foram se espalhando pelo nordeste.
a cor dos grãos do feijão fradinho é bege, com o hilo - umbigo - preto.

bom saber: estudos científicos isolaram uma proteína do feijão fradinho, chamada vicilina, que reduz o colesterol sanguíneo e é capaz de reverter a deposição de gordura no fígado.

o consumo de feijão vem caindo, hoje em dia, porque as pessoas estão ingerindo a salada, e deixando o feijão de lado.
é importante manter o consumo de feijão, e o feijão-de-corda como ingrediente de uma receita saudável, poderia ser uma boa alternativa pra variar o cardápio.
além de fibras e vitaminas, ferro, potássio, fósforo e cálcio, as proteínas vegetais são fornecidas de forma equilibrada pelos feijões.
comer o feijão fradinho, de corda, caupi, ... ou seja quem for esse elemento, é tudo de bom, sara tudo, revigora, alimenta, dá prazer.

instruções para um bom resultado com a receita:
o feijão vai ficar de molho na água, por 3 ou 4 horas. caso não seja possível, não tem importância. amorne água suficiente pra cobrir a quantidade de feijão que você vai cozinhar, e deixe de molho por 1 hora.
deixar o feijão de molho antes do cozimento ativa sua hidratação, lhe dá nova vida, ele cresce e recupera seus nutrientes. além disso diminue o tempo de cozimento.
tanto a água do molho, quanto a água do cozimento, precisam ser puras. não coloque sal, ou outra quinquilharia culinária qualquer, porque o cozimento poderá ser prejudicado.
no caso do feijão fradinho, e devido a um costume passado de vó pra neta, a água do molho deve ser desprezada. renove a água pro cozimento para que o feijão se mantenha clarinho.

atenção!!! caso tenha deixado de molho, utilizando a técnica da água morna, ao renovar a água que servirá pro cozimento, utilize água esquentada. assim não haverá choque térmico, que prejudicaria o cozimento do feijão.

outra medida a ser tomada para o feijão fradinho se manter clarinho, mesmo depois de cozido, é retirar, com uma espumadeira, a espuma mais densa que criar, nos primeiros momentos da fervura da água. depois, relaxe, siga normalmente, mesmo que uma espuminha mais fina e airada persista.
experimente o feijão para sentir se chegou o ponto de desligar. ele deve estar macio, mas não pode desmanchar. o feijão fradinho, mesmo cozido, se mantém íntegro, não é da variedade que produz caldo grosso, mas não podemos descuidar.

nota da autora: a importância de trocar a água na qual o feijão ficou de molho, por outra limpa antes de levá-lo ao fogo para cozinhar, tem a ver com o aumenta da flatulência. os feijões causam gazes quando combinados com produtos animais, ou quando não é eliminada a notável quantidade de agrotóxicos que costuma estar depositada em seus grãos. para ajudar a diluição desses elementos nocivos à nossa saúde, deixe o feijão de molho, e troque a água algumas vezes, principalmente, na hora do cozimento.
ingredientes:
500g de feijão fradinho cozido conforme as instruções acima
1 cebola, grande, picada
1 cenoura, grande, ralada
1 pimentão verde, grande, picado
1 pimentão vermelho, grande, picado
2 talos de salsão - aipo - picados
vinagre de limão - ou outro de sua preferência
2 bons punhados de cebolhinha picada
2 bons punhados de salsinha picada
2 tomates, sem semente, picados
2 saches de caldo de legumes
azeite de oliva extra virgem
1 colher - sopa - do meu tempero - receita, aqui

preparando:
depois de cozido, escorra o feijão, coloque numa travessa grande e, ainda quente, tempere com todos os outros ingredientes. misture bem. sirva com salada de alface.

é isso.

requeri/regina claudia

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

soufflé de cenouras



soufflé é um sopro saboroso da culinária francesa, completamente incorporada à cozinha brasileira, como suflê.
a palavra que dá nome ao alimento deriva do verbo francês souffler que significa soprar, e também pode ser traduzida, libertinamente, como inchar, função atribuída aos ovos que entram em sua composição.
soufflé é macio, fluffy.
num soufflé, o ingrediente principal fornece o sabor, e os ovos fornecem o elevador, a explosão. mas não se iluda, ao sair do forno ele estará em plena forma, porém, bastam alguns minutos fora daquele aconchego, e sua estrutura implode, restando a delícia de seu sabor.

soufflés são criações desafiadoras da culinária. não há dúvida de que soufflés devem ser feitos de forma precisa, mas também devemos considerar a forma adequada de comer essas criações delicadas. e a maneira correta de comer um soufflé depende do tipo de soufflé à nossa frente.
sendo como é, uma iguaria inchada, que se expande e aumenta quando cozido, o segredo para comer um soufflé é começar antes que caia. antes que ele saia do forno, a mesa deve estar posta, rodeada pelos comensais e provida dos molhos e acompanhamentos para o festival. tenha uma bandeja bem perto do forno, pois, dessa forma, quando o soufflé entrar em cena, poderá ir diretamente sobre a bandeja e ser servido festiva, e imediatamente.

como se come um soufflé, depende do tamanho do soufflé.
em restaurantes, eles podem ser servidos em ramekins - tigelinhas de cerâmica individuais e refratárias. isto torna mais fácil comê-lo, porque é apenas uma questão de mergulhar uma colher diretamente no ramekin. um garfo poderá ser oferecido, de modo que você possa usá-lo para empurrar uma porção para dentro da colher.

como prato de entrada, como prato principal, como sobremesa, o soufflé não dispensa o uso, principalmente, da colher. porém, em alguns casos raros, um garfo é a forma mais adequada. por exemplo, alguns soufflés salgados podem ter uma consistência bastante substancial, não tão aerada quanto os que são servidos como sobremesa.
alguns soufflés salgados, como o de queijo ou de abóbora, podem ser desenformados.
soufflês frios ou gelados, também podem ser resistentes o suficiente, para justificar o uso de um garfo.
um soufflé gelado, quando cortado, compara-se a uma fatia de bolo, pronta para ser comida com um garfo.

enfim, saber como o soufflé será comido pode depender, inclusive, do acompanhamento. se uma salada verde fica do lado, para acompanhar, comer todo mundo com um garfo, faz sentido. se, por outro lado, há um molho à sua espera, ou derramado sobre ele, uma colher será a melhor abordagem.
finalmente, não importa como ou com o quê o soufflé será comido, é certo que será um deleite de dar água na boca.

dito isso e aquilo, vamos à receita de soufflé do cenouras.

unte um refratário com margarina, retirando o excesso com papel toalha.
ligue o forno em temperatura média - a história se repete. cada um de nós conhece seu próprio forno. no meu, a temperatura média equivale a 180 graus.

receitas de soufflé são fáceis mas o preciosismo de alguns culinaristas prefere as claras em neve, bem batidas. esta receita leva por terra qualquer regra, e utiliza o liquidificador como agregador de todos os ingredientes. mãos à obra.

bata no liquidificador:
3 cenouras grandes ou 6 cenouras pequenas
1 colher cheia - sopa - de farinha de trigo
1 1/2 copos de leite
1 caixinha de creme de leite - 200g
2 ovos
1 colher cheia - sopa - de margarina
2 colheres cheias - sopa - queijo parmesão ralado
por fim, misturando com cuidado acrescente
1 colher - sopa - fermento químico

colocar no refratário e levar ao forno. espere crescer e gratinar.

requeri/regina claudia

terça-feira, 6 de setembro de 2011

mousse de limão


a maioria das receitas, cujo principal ingrediente é o limão, eu faço com limão siciliano. sua cor, seu sabor, são as principais razões.

conheça os benefícios do limão

ingredientes:
1 envelope de gelatina em pó incolor, sem sabor
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
3 ovos
raspas de 1 limão
suco de 3 limões
fatias e raspas de limão para decorar - opcional

nota do assadeira: caso você prefira a gelatina em folha, saiba que 1 envelope de 12g da gelatina em pó, equivale a 5 folhas de gelatina, e que 1 colher de chá de gelatina em pó equivale a 1 folha de gelatina.

preparando:
unte uma travessa com óleo, e retire o excesso com papel toalha.
bata as claras em neve. reserve.
dissolva a gelatina conforme orientação do fabricante. reserve.
misturar com mixer ou bater no liquidificador, o leite condensado, as gemas e as raspas de limão.
acrescentar a gelatina, o suco dos limões e o creme de leite.
passe para um outro recipiente e acrescente as claras em neve, misturando bem e com delicadeza.
despeje na travessa untada e leve à geladeira por 3 horas ou durante a noite. enfeite com raspas e rodelas de limão e sirva gelada.

requeri/regina claudia

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

bolo de limão ... um limão, mil limões, um milhão de limões ...

um limão, dois limões, meio limão.
um limão, mil limões, um milhão de limões.
os trava-línguas são uma modalidade de parlenda - brincadeira infantil que tem a palavra como principal elemento - e consiste em dizer, rápida e claramente, versos ou frases curtas, sem música.
os trava-línguas aperfeiçoam a pronúncia, divertem, ajudam na concentração. são a manifestação oral que utiliza um grupo de palavras, rimadas ou não que, ditas rapidamente, dificultam a articulação, pois, movimentam a língua com uma rapidez à qual não estamos habituados.
os trava-línguas brincam com som, com grafia, e com o significado das palavras. eles têm sononoridade, cadência e ritmo que encantam adultos e crianças.

ingredientes:
3 ovos
1/2 xícara - chá - de óleo
2 xícaras de açúcar cristal
3/4 de xícara - chá - de leite
1/4 xícara - chá - de suco de limão siciliano
raspas de 1 limão siciliano
1 colher  - sopa - de fermento em pó
2 xícaras - chá - de farinha de trigo integral ou da refinada, ou 1 xícara de cada uma delas
1 colher  - café - de sal

ingredientes da cobertura:
2 xícaras - chá - de açúcar de confeiteiro
5 colheres - sopa - suco de limão siciliano
raspas de limão siciliano

preparando: 
unte, com margarina, uma assadeira redonda ou uma forma de buraco no meio, e polvilhe com farinha de rosca.
ligue o forno. ele precisa estar pré-aquecido em temperatura média. aqui em casa significa estar na marca dos 180 graus.
bata tudo no liquidificador. coloque na forma untada e enfarinhada
e deixe assar por 40 minutos, ou até que enfiando a faca, ela saia limpinha.
quando for cobrir o bolo, caso tenha assado na assadeira redonda, não desenforme, com o bolo ainda quente, dentro da assadeira, despeje a cobertura, espere esfriar, corte em quadradinhos, e arrume numa travessa.
caso tenha feito o bolo numa forma de buraco no meio, desenforme assim que conseguir, e espalhe a cobertura.
prepare a cobertura, misturando numa tigela, o açúcar de confeiteiro com o suco de limão, até que fique uma pasta uniforme, e coloque sobre o bolo ainda quente. salpique com as raspas de limão.

nota do assadeira: a receita pede limão siciliano, porque é o da minha preferência, mais cheiroso, amarelo, mais saboroso. porém, pode ser usada qualquer variedade.

domingo, 4 de setembro de 2011

bacalhoada de assadeira



o badejo pertence à mesma família do bacalhau, por isso, à vezes, se presta a usar, cheio de boas intenções, seu espaço na gastronomia culinária. em verdade, a receita de hoje poderia ficar conhecida como, badejada de assadeira. que mal há nisso???

badejo

não perca a oportunidade de ler este interessante relato sobre bacalhau e badejo

peixes de carne branca

por que comer peixe???

ingredientes:
3kg de filés de badejo - 6 pessoas/1/2kg pra cada uma delas
2 cebolas cortadas em tiras
12 batatas médias - 6 pessoas/2 por pessoa
6 dentes de alho com casca - opcional
6 dentes de alho sem casca cortados em rodelas - opcional
400ml de molho de tomates
250ml de azeite de oliva extra virgem
400g de ervilha torta
2 colheres cheias - sopa - de salsa picada
1 colher cheia - sopa - de coentro
sal a gosto
caldo de 1 limão

preparando:
ligue o forno na temperatura média do seu forno.
não esqueça, forno e marido/mulher, cada um sabe do seu.
tempere o peixe com o limão e o coentro. reserve.
cozinhe as batatas com casca. não deixe muito cozidas, elas irão ao forno. descasque, corte em rodelas de, aproximadamente, 1cm. reserve.
lave e limpe as ervilhas, cortando suas beiradas com faca, para retirar o fio, indigesto e inconveniente. lembre-se, não basta puxar o fiapo, corte suas beiradas. cozinhe all dente. reserve.
numa panela refogue as cebolas no azeite, deixando-as all dente.
agora, monte as camadas numa assadeira untada com azeite:
arranje uma camada de batatas, espalhe sobre ela um punhado de salsinha.
em seguida ajeite os filés de peixe, espalhe os dentes de alho com casca, e as rodelas de alho.
quanto ao alho, opte pelas duas formas, por uma delas, ou por nenhuma.
sobre o peixe coloque mais uma camada de batatas e outra de cebola, mais salsinha.
por cima de tudo regue com o molho de tomates e decore com as ervilhas.
besunte todo mundo com o azeite de oliva extra virgem, fartamente, e leve ao forno por aproximadamente, 30 minutos.
para ter certeza do tempo, passados 30 minutos, verifique o cozimento do peixe, das batatas, das ervilhas, do alho. tudo deve estar ao ponto dos seu gosto. as beiradas dos ingredientes que estão por cima, devem ficar levemente tostadas.

a beberagem fica a critério da preferência de cada um dos comensais.
o hábito de combinar vinho branco com peixe, deixo pros que preferem assim. o meu gosto sugere vinho tinto, suave, em qualquer ocasião. enfim, gosto não se discute, lamenta-se.

é isso.

requeri/regina claudia